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Fev 19

SUCESSO: Como se programar para ele?

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por Silvana Macedo

Imagine uma empresa onde há dois times com divergência de objetivos. Um deles, no entanto, é bem mais potente e poderoso que o outro. Nesse caso, quem tem a maior chance de ganhar? O time mais poderoso, não é mesmo?

Da mesma maneira acontece quando se deseja algo, conscientemente, e inconscientemente, existe uma parte sua que tem medo ou prevê perdas, caso o objetivo seja alcançado. A isso se chama incongruência, quando suas “partes internas” estão seguindo em direções opostas. Importante observar que, dessa forma, com a discordância do seu inconsciente, será impossível alcançar o resultado desejado.

E o que sustenta essa incongruência? Suas crenças.

 

Quais são as suas crenças?

Crenças, são ideias impregnadas de emoções, funcionam como programas internos, geralmente inconscientes, que ditam as regras para o que você faz. Tecnicamente falando, são os “porquês de você fazer o que faz”.

Essas ideias, ou crenças, nem sempre são verdadeiras, e dependendo do objetivo, elas são limitantes. O pior, é que elas controlam as percepções do indivíduo e assim atribuem significado as suas experiências. Por isso, as pessoas têm comportamentos e respostas diferentes mesmo tendo sido expostas ao mesmo estímulo ou a mesma experiência.

Sendo assim, pode-se até dizer que crenças sustentam os comportamentos e as ações.

Quando se trata de crenças limitantes, elas levam o indivíduo a:  se sentir mal, deixar de fazer coisas importantes, fazer coisas inadequadas, mesmo que se tenha consciência da ação certa a se fazer e assim, esses comportamentos geram resultados insatisfatórios.

 

Tipos De Crenças

Robert Dilts, em sua maravilhosa obra sobre crenças, revela que são 3 tipos:

Crenças de identidade: quando são atribuídas a quem VOCÊ É. Esse é o tipo de crença mais difícil de ser trabalhada. Por que isso acontece? Porque é uma crença que está ligada ao seu SER, como falado, anteriormente, verdadeiro ou não. Sendo assim, deixa a dúvida e insegurança, mesmo que inconsciente, de “quem serei eu se não funcionar mais dessa maneira?”, assim, surge o medo da mudança, mesmo que seja para algo melhor.

Exemplos de crenças de identidade: eu SOU inseguro; eu SOU desorganizado; eu SOU procrastinador, e muitas outras. Nesse sentido, é muito importante pais e professores cuidarem da qualidade dos atributos que estão sendo “instalados” na criança, pois isso passará a funcionar como um programa interno que vai nortear as decisões e ações na vida adulta desse ser.

 

Dica importante: ao invés de dizer para a criança, VOCÊ É DESORGANIZADO, seria mais produtivo falar, VOCÊ ESTÁ DESORGANIZADO. Qual a diferença? Quando diz você É, está se referenciando a sua identidade, e quando diz, você ESTÁ, refere-se a comportamento, o que se transforma em algo, aparentemente, mais fácil de mudar. Captou a diferença?

Crenças de causa. São crenças de causa e efeito, acreditar que cada vez que faz alguma coisa, gera outra como efeito. Exemplo: “Passar embaixo da escada dá azar”. Efeito: “azar”, causa: “passar embaixo da escada”. Outra crença muito comum: “Cada vez que penso em economizar, aparecem situações para gastar mais”. Efeito: “gastar mais”, causa: “pensar em economizar”. Então imagine, uma pessoa com esse tipo de crença, consequentemente terá muita dificuldade de acumular algum recurso financeiro, pois tem um programa interno que gera situações para gastar mais e sabotar o seu desejo de economizar.

Crenças de significado. Certa vez, em um processo de consultoria em PNL, o cliente, que trabalhava de forma autônoma e dependia de vendas para fazer seu negócio prosperar, revelou que, vender, para ele, era tão pesado como se tivesse pedindo esmola. Então, vender significava “pedir esmola”. Nesse sentido, como essa pessoa poderia apreciar o ato de vender?  Que resultados poderia obter no seu negócio? No entanto, após ressignificar o ato de vender, para um significado mais construtivo, esse cliente passou a obter resultados significativos, e se transformou em um expert em vendas, recebendo feedbacks dos clientes de que “era muito difícil dizer não para ele”. Que mudança positiva hein?

Em um estudo realizado na faculdade de Harvard por uma equipe médica, chegou-se a um dilema: as pessoas se curam pela eficácia do medicamento ou por sua crença na eficácia?

Em “A biologia da Crença”, Bruce Lipton relatou que pesquisas realizadas com determinados grupos de pacientes que estavam tomando comprimidos de açúcar, considerados placebos, geravam 30% de resultados positivos, ou seja, como se tivessem tomado medicamentos com componentes ativos. Dessa forma, surge o questionamento sobre o efeito Nocebo, que é o efeito contrário. Será que nos diagnósticos médicos, a forma de passar um resultado ao paciente não poderia impactar na cura ou no declínio desse indivíduo? Será que quando o médico revela dados estatísticos, ou revela tempo de vida por conta de alguma doença grave, o paciente reage conforme a crença que foi gerada dentro dele a partir do impacto dessa informação? Será que se o médico falar de uma maneira que possibilite gerar crença na esperança de cura, não afetaria positivamente nos resultados?

 

COMO PROCESSAR A MUDANÇA?

Observou-se até aqui que as crenças promovem resultados. Sendo assim, importante começar avaliando os RESULTADOS que você vem obtendo e, se não forem satisfatórios, entender como chegou até aqui.

Após isso, entrar em contato com as experiências, ideias e condicionamentos que levaram você a obter o que obteve, assim é possível mapear a estratégia interna que produziu esse resultado.

Conforme, Bandler e Grinder, é sempre importante fazer uma análise do seu estado atual (EA). Depois disso, define-se o resultado desejado, ou estado desejado (ED). Por último verifica-se os recursos necessários para o alcance do ED. Na busca ou desenvolvimento desses recursos, que podem ser materiais ou recursos comportamentais, são identificados os ruídos que podem impedir o alcance do objetivo, sustentados pelas crenças limitantes. Portanto, nesse ponto da jornada eis a oportunidade de que elas sejam reveladas.

 

FERRAMENTAS

Começando os trabalhos.
Uma das principais ferramentas que se tem para desafiar uma crença limitante, são as perguntas.

Ao identificar a crença, importante se questionar:

  1. É importante para mim acreditar que… ?
  2. Acreditar que …. me ajuda a resolver este problema?
  3. O que eu sinto (emoção) quando acredito que …. ?

* Silvana Macedo é Educadora e Consultora em PNL com ênfase em Comunicação, Vendas e Liderança.

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